
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
HOMENAGEM À OBALUAYÊ E IEMANJÁ DIA 16/08
NO DIA 16 DE AGOSTO FAREMOS UMA PEQUENA HOMENAGEM A DOIS ORIXÁS:
OBALUAYÊ --> ORIXÁ CONHECIDO COMO O ORIXÁ DA CURA
IEMANJÁ -->> CONHECIDA COMO O ORIXÁ PROTETOR, MATERNAL , A RAINHA DAS ÁGUAS, A PROTETORA DOS PESCADORES.....
IEMANJÁ
Senhora das Ondas - Rainha do Mar
Iemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja, ou Yemoja é um Orixá Africano, cujo nome deriva da expressão iorubá Yèyé omo ejá (Mãe cujos filhos são peixes).
Mãe Iemanjá, A majestade dos mares, Senhora da calunga grande (mar) também conhecida como Senhora da Coroa Estrelada ou Janaina (do tupi-africano) é a deusa do mar e protetora das mães e das esposas, representando a mãe que protege os filhos a qualquer custo, a mãe de vários filhos, ou vários peixes. Adora cuidar de crianças e animais domésticos. À ela também pertence a fecundidade e a proteção aos pescadores e jangadeiros
A regência de Iemanjá em nossas vidas se manifesta naquela necessidade que temos de saber se aqueles que amamos estão bem, é a dor pela preocupação, é o amor ao próximo, principalmente em se tratando de um filho, filha, pai, mãe, outro parente ou amigo muito querido. É a preocupação e o desejo de ver aquele que amamos a salvo, sem problemas, é a manutenção da harmonia do lar.
Iemanjá é o orixá rege nossos lares, nossas casas. É ela que dá o sentido da família às pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. Ela é a geradora do sentimento de amor ao seu ente querido, que vai dar sentido e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos tornando-os coesos. Rege as uniões, os aniversários, as festas de casamento, todas as comemorações familiares. É o sentido da união por laços consangüíneos ou não.
Num Terreiro, Iemanjá atua dando sentido ao grupo, à comunidade ali reunida e transformando essa convivência num ato familiar; criando raízes e dependência; proporcionando sentimento de irmão para irmão em pessoas que há bem pouco tempo não se conheciam; proporcionando também o sentimento de pai para filho ou de mãe para filho e vice-versa, nos casos de relacionamento dos Babalorixás (Pais no Santo) ou Ialorixás (Mães no Santo) com os Filhos no Santo, portanto assim como Oxalá é o Pai da Umbanda e Princípio Gerador Masculino, Iemanjá é a Grande Mãe da Umbanda onde ao juntar-se com Oxalá complementam-se com seu Princípio Gerador Feminino.
No Brasil, Yemanjá é um orixá dos mais populares e reverenciados do Candomblé, Batuque, Xambá, Xangô do Nordeste, Omoloko, Umbanda e mesmo por fiéis de outras religiões. Representa a mãe que protege os filhos a qualquer custo, a mãe de vários filhos, ou vários peixes, que adora cuidar de crianças. Na Umbanda, ela também recebe o título de Senhora da Coroa Estrelada. A tradicional Festa de Iemanjá no município de Salvador, capital da Bahia, tem lugar na praia do Rio Vermelho todo dia 2 de fevereiro. Nesta data, todos os anos, milhares de baianos e turistas lotam as praias do Rio Vermelho para reverenciar Iemanjá.A tradição começou em 1923, com um grupo de 25 pescadores, que ofereceram presentes, para agradar a Mãe D’Água, pois os peixes estavam escassos. Desde então, adeptos do candomblé, turistas e devotos formam filas imensas para colocar oferendas e pedidos nos balaios, que ficam na Casa do Peso. No fim da tarde, um cortejo com 300 embarcações leva para alto-mar os balaios, carregados de presentes, pentes, espelhos, sabonetes, perfumes, flores e até jóias. Tudo o que possa interessar a uma mulher vaidosa. Dizem os pescadores que, se os balaios não afundarem, é sinal de que Iemanjá não aceitou.
Yemanjá no Rio Vermelho No dia 8 de dezembro, outra festa é realizada à beira mar baiana, a Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Esse dia, é dedicado à padroeira da Bahia, Nossa Senhora da Conceição da Praia, sendo feriado municipal em Salvador. A festa católica acontece na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Cidade Baixa, enquanto os terreiros de Candomblé e Umbanda fazem divisões cercadas com cordas, fitas e flores nas praias, delimitando espaço para as casas de santo que realizarão seus trabalhos na areia.
No litoral PaulistaNa baixada paulista o costume de reverenciar a Senhora dos Mares, é realizado por comitivas que se reúnem no litoral a fim de homenagear e restaurar as forças espirituais, consistindo numa tradição de mais de meio século. No início a Praia das Vacas se iluminava nas noites de 08 de Dezembro, sincretizando-se sem uma razão aparente com a Nossa Senhora da Conceição dos católicos. Aos poucos esta homenagem foi sendo absorvida e controlada por Federações, que viam nesta época uma forma de reunir os vários Sacerdotes associados.Outra data de comemoração em honra a Yemanjá, ocorre no último dia do ano, em várias praias do litoral brasileiro. Antes e após a passagem do ano, existe a queima de fogos. YEMANJÁ É GERADORA, É VIDA, pois é ela que nos traz oportunidades de crescimento em todos os sentidos da Vida. Os devotos fazem oferendas à Rainha do Mar, um dos títulos pelos quais Iemanjá é saudada.
Praia Grande e sua história com YemanjáNos primeiros meses de 1952, um moço idealizou construir uma cidade. Indiferente às críticas, um grande realizador, Roberto Andraus, metia-se na empreitada de construir uma cidade. Assim surgiu Cidade Ocian, hoje importante bairro de Praia Grande. Em 27 de maio de 1957, a Cidade Ocian completou seu primeiro aniversário. Os festejos para comemoração desse primeiro aniversário contaram com a presença do padre Teófilo Faille, vigário da Matriz de São Vicente, que oficiou missa em ação de graças na Capela de Nossa Senhora das Graças, inaugurada nesse mesmo dia.A Festa de Yemanjá em Praia Grande nasceu em 1969. No ano de 1973 a festa foi instituída em lei municipal e Praia Grande recebeu a estátua que atualmente encontra-se no calçadão da orla. Em 1976, Demetrius Domingues, sacerdote umbandista, foi responsável direto pela colocação e fabricação da Estátua de Yemanjá. A tradição de visitas e oferendas à Rainha dos Mares começou com Demetrius fazendo a vigília que consistia em cultos e oferendas dos templos filiados à sua federação e de outras federações e templos filiados ao Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo. Nos anos 80/90 na comunidade umbandista a festa passou a ter uma importância vital no mês de dezembro, alavancando o Turismo. A cada ano era maior a freqüência até reunir mais de um milhão e meio de participantes em um final de semana nos 28 quilômetros de areia do Boqueirão até Mongaguá.No Boqueirão, Pai Jaú fazia a sua Procissão e o Decano Ronaldo Linares impressionava a todos com seu Congá ao Vivo, queima de fogos e a mídia dava um destaque especial a esta, que sem dúvida nenhuma passou a ser a maior reunião de religiosos da Umbanda de todo Brasil.Em 1986, Mestre Xaman, publicava o Projeto Cidade de Yemanjá, que mais tarde, também se tornaria realidade. Com a participação de mais de 40 federações que tinham sob sua responsabilidade um espaço demarcado na praia de acordo com os seus templos filiados, foram escalados fiscais para que as normas fossem mantidas. O uso de bebidas e sacrifícios foram proibidos. Taxas passaram a ser cobradas com relação ao uso do solo e da entrada de ônibus. Tais medidas possibilitaram melhorias como iluminação, banheiros, quiosques e uma infra-estrutura condizente com os festejos.
Nova Imagem, Após nove meses fechada para revitalização, a área junto à imagem de Yemanjá, na Praia Mirim, foi reaberta ao público no último dia 15 de Setembro.Segundo uma das lendas africanas, Yemanjá é mãe de 16 Orixás, motivo pelo qual foi plantado a mesma quantidade de coqueiros servindo de parâmetro para o monumento à Rainha dos Mares. Eles formam uma corrente espiritual e ritualística e serão consagrados um para cada Orixá, no seu mês de festejo, por Sacerdotes da Umbanda e do Candomblé, os quais serão responsáveis pela conservação de cada árvore.
MONGAGUÁ E SUA HISTÓRIA COM YEMANJÁ No século XVI, os primeiros habitantes de Mongaguá foram os índios Tupi-Guarani que habitavam em suas tendas às margens dos rios Mongaguá e Iguapeú, onde a pescaria era farta. O nome de Mongaguá foi dados pelos índios, que quer dizer: “Água Pegajosa”. Mongaguá teve outros nomes como: “Terra dos Santos dos Milagres” e “Terra dos Padres”.Mongaguá possui vários pontos turísticos interessantes, entre eles estão: uma das maiores plataformas de pesca marítima do mundo, que adentra 400 metros ao mar, formando um “T”; a arquibancada do pescador amador no Rio Mongaguá, uma área de lazer com cachoeiras; o Poço das Antas; entre outros. Existem duas aldeias indígenas em Mongaguá: Itaóca e Aguapéu, localizadas em reserva ambiental da Mata Atlântica.A comunidade indígena de Aguapéu concebeu o projeto “Jaguatareí Nhemboé - Caminhando e Aprendendo”, que tem como meta o reconhecimento e a valorização da identidade Guarani e do meio ambiental ao modo de ser e de viver desse povo indígena - o bioma Mata Atlântica.Há 17 anos, a festividade de Iemanjá foi levada para Mongaguá pela Federação Umbandista do grande ABC. Hoje a Federação Umbandista do Grande ABC e a Federação de Umbanda e Candomblé de Mongaguá são as entidades que organizam as festividades.Nesse último ano, a cidade ganhou da Federação Umbandista do Grande Abc um belíssimo monumento “A Senhora das Ondas, Rainha do Mar” com 10 metros de altura, que está situado no bairro de Agenor de Campos, bem em frente da Plataforma de Pesca. A escultura, preparada no Santuário Nacional de Umbanda, no município de Santo André (o mais importante pólo de turismo religioso umbandista do Brasil), está próximo à Plataforma de Pesca Marítima, em Agenor de Campos. Ao contrário da escultura existente em Praia Grande, cuja face está voltada para o mar, a de Mongaguá ficará com a face voltada para a praia para que, ao contemplar a imagem, as pessoas vejam o mar e o firmamento ao fundo, e não os imóveis, como acontece em Praia Grande.
AS CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE IEMANJÁ
Pelo fato de Iemanjá ser a Criação, sua filha normalmente tem um tipo muito maternal. Aquela que transmite a todos a bondade, confiança, grande conselheira. É mãe. Sempre tem os braços abertos para acolher junto de si todos aqueles que a procuram. A porta de sua casa sempre está aberta para todos, e gosta de tutelar pessoas. A força e a determinação fazem parte de suas características básicas, assim como o sentido de amizade, sempre cercada de algum formalismo. Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas ambiciosas nem obcecadas pela própria carreira, detendo-se mais no dia a dia, sem grandes planos para atividades a longo prazo. Pela importância que dá a retidão e à hierarquia, Iemanjá não tolera mentira e traição. Assim sendo, seus filhos demoram a confiar em alguém, e quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro círculo de amigos, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas. Não esquecem uma ofensa ou traição, sendo raramente esta mágoa esquecida. Um filho de Iemanjá pode tornar-se rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais. São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam por isso casar-se cedo.
SAUDAÇÃO: Odô-fe-iaba! Odô-fe-iaba! Odô-fe-iaba!
SINCRETISMO: Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora dos Navegantes
DATAS COMEMORATIVAS: 15 de agosto, 2 de fevereiro ou 8 de dezembro dependendo do Estado
SÍMBOLOS: Lua minguante, ondas, peixes.
PONTOS DA NATUREZA: Mar.
MINERAL: Prata e platina.
ERVAS PARA BANHO E DEFUMAÇÃO: Jasmim, Araticum-da-praia, Folha-da-costa, Graviola, Capeba, Mãe-boa, Musgo marinho encontrado nas pedras marinhas, Alcaparra, Colônia, Pata de Vaca, Embaúba, Abebê, Jarrinha, Golfo, Rama de Leite, Rosa branca, Malva branca, Flor de laranjeira entre outras.
PLANETA: Lua
COR DA GUIA: Contas brancas cristalinas ou azul claras.
BEBIDAS: Água de coco, mel, água salgada ou potável, champanha clara e suco de suas próprias ervas e frutos.
ESSÊNCIAS: Jasmim, Rosa Branca, Orquídea, Crisântemo.
PEDRAS: Pérola, Água Marinha, Lápis-Lazúli, Calcedônia, Turquesa
FLORES: Rosas e palmas brancas, angélicas, orquídeas, crisântemos brancos.
COMIDAS: Canjica branca, peixe, arroz-doce com mel, acaçá, pudim, manjar com calda de ameixa ou de pêssego.
FRUTOS: Mamão, graviola, uvas brancas, melancia, melão.
http://www.umbandacarismatica.org.br/paginas/iemanja.html
OBALUAYÊ - OMULÚ - XAPANÃ
Sincretismo: São Lázaro, São Brás e São Roque.
Seus dias de homenagem são: 03 de Fevereiro, 16 de Agosto e 17 de Dezembro.
Saudação: “Atotô Ajuberú” quer dizer: Silêncio, escutai, hora da devoção.
Cor: preto e branco para Obaluayê; preto, vermelho e branco para Omulu; preto e vermelho para Xapanã.
Seus Símbolos e Instrumentos: Leguidibá, Xaxará e Brajá de búzios. Xaxará (Sàsàrà), espécie de cetro de mão, feito de nervuras da palha do dendezeiro, enfeitado com búzios e contas, em que ele capta das casas e das pessoas as energias negativas, bem como “varre” as doenças, impurezas e males sobrenaturais. Esta representação nos mostra sua ligação com a terra, o tronco e o ramo das árvores, transporta assim o Asé (axé) preto, vermelho e branco. Está relacionado com o axé preto (terra), contido no segredo do “ventre fecundado” e com os espíritos contidos na terra.
Elementos: Terra e água.
Pontos de Força: cemitério “calunga pequena”, mar “calunga grande” e caverna.
Em suas oferendas: pipoca feita na areia com fatias de coco regada com mel, água mineral ou vinho tinto, flores e vela brancas.
Flores: Cravos e crisântemos brancos ou lilás.
Algumas ervas: Folha de Omulu (canela de cachorro), pariparoba, mamona, cambará, etc.
Banhos: com sabão da costa e ervas como colônia, saião e manjericão.
Suas contas: para Obaluayê: o preto e branco; Omolu: o vermelho, preto e branco; para Xapanã, o preto e vermelho. Faz muito uso dos cauris (búzios) em seu brajá (colar de búzios) e nos paramentos.
Obaluayê: Obá - ilu; aiye; Rei, dono, senhor; da vida; na terra “Rei dono da Terra”;
Omolu: Omo-ilu; Rei, dono, senhor; da vida “Filho do Senhor”.
Quando se fala em Orixá Obaluayê e Omulu, algumas dúvidas surgem, e uma delas é: Obaluayê e Omulu são os mesmos Orixás? A explicação é simples: quando os negros vieram da África para o Brasil, como escravos, trouxeram centenas de Orixás (dizem que o número era em torno de 300 a 400), com esse grande número de Divindades percebe-se que alguns atuam no mesmo elemento e com a mesma qualidade, portanto começaram a ser cultuados unidos como se fosse um só, como exemplo encontramos Oxalá e Obatalá, Oxossi e Ossain, e muitos outros, fato que também aconteceu com Obaluayê e Omulu. Portanto, encontramos alguns Terreiros onde esses dois orixás são cultuados como sendo o mesmo, mas em outros, são cultuados como sendo Orixás diferentes.
Este Orixá tem muita força e se desdobra em duas vibrações o Obaluayê (velho), chamado de Omulu que representa o sábio, o feiticeiro, guardião, no qual seu elemento é a Terra seca e seu habitat é tudo que está abaixo da terra do cemitério e o Obaluayê (novo) que representa o guerreiro, o caçador, o lutador, cujo seu elemento é a Terra úmida e sua vibração está em tudo que está acima da terra do cemitério. Apesar de falarmos em cemitério isso não quer dizer que esse Orixá seja a morte, Ele “simplesmente” é o Orixá da terra, onde também é chamado de “Rei da Terra”. A Terra é elemento vital para a vida humana de onde se tira a subsistência, é através dela também que se transforma tudo de ruim em elemento fértil, portanto a qualidade TRANSMUTADORA e a essência EVOLUCIONISTA pertencem aos atributos de Obaluayê, além de ser o Orixá da cura, onde a ele é creditado o nome de “Médico dos Pobres”.
Obaluayê é o Orixá que atua na Evolução e seu campo preferencial é aquele que sinaliza as passagens de um nível vibratório ou estágio da evolução para outro. É a Ele que clamamos quando nos sentimos estagnados ou em sofrimento (na dor física, mental, emocional ou espiritual). É a Ele que pedimos ajuda para evoluirmos em espírito ou para sairmos de um nível de entendimento para a sabedoria espiritual.
Muitos associam o divino Obaluayê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo! Mas Obaluayê é muito mais do que já o descreveram. Ele é o “Senhor das Passagens” de um plano para outro, de uma dimensão para outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa. Portanto, Obaluayê (Omulu) não é o Orixá da doença e nem é a peste, pois é Ele quem nos cura dos males, é Ele que nos ajuda na Evolução, na Transformação e nas Passagens, sendo assim, devemos respeitá-lo, amá-lo e venerá-lo como realmente deve ser.
SINCRETISMO: São Lázaro
Comemorado no dia 17 de dezembro
A história de São Lázaro na Igreja Católica aparece contada no Evangelho de São Lucas. Segundo a parábola, Lázaro é um pobre, cheio de feridas e caído à porta de um rico. Por causa da pobreza ele vive na solidão e no abandono. A pobreza e a doença obrigam-no a mendigar na porta do homem rico.
Só que o portão e o coração deste estão fechados. Na história, o rico organiza banquetes suntuosos todos os dias. Era insensível ao sofrimento de Lázaro. Não percebia no faminto e no mendigo a presença e a imagem de Deus. Tiveram vidas diferentes e mundos distantes, até que veio a morte e os igualou. A parábola conta que após a morte, as posições se inverteram e Lázaro entrou no “reino dos Céus”.
Durante a vida de mendicância de São Lázaro, os únicos que lhe fazem companhia são os cachorros. Por este motivo, a imagem do santo tem os cachorros aos seus pés.
Em alguns locais do país, há a tradição de oferecer comida aos cachorros em homenagem a São Lázaro. É promessa que se cumpre, rigorosamente, quando o santo atende às súplicas.
São Lázaro é o padroeiro principal da igreja do mesmo nome, mas, há muitos anos, os devotos escolheram como segundo padroeiro São Roque, o missionário dos excluídos e doentes. Por isso, em 1993, foi colocada, no altar lateral, uma bonita imagem de madeira simbolizando o santo.
SINCRETISMO: São Roque
Comemorado no dia 16 de agosto
Protetor contra a peste e padroeiro dos inválidos e cirurgiões. É também considerado por algumas comunidades católicas como protetor do gado contra doenças contagiosas.
Diz a lenda que Roque teria nascido com um sinal em forma de cruz avermelhada na pele do peito, o que o predestinaria à santidade. Parte em peregrinação à Roma. No decorrer da viagem, ao chegar à cidade de Acquapendente, encontrou-a assediada pela peste. De imediato ofereceu-se como voluntário na assistência aos doentes, operando as primeiras curas milagrosas, usando apenas um escalpelo e o sinal da cruz. Onde surgia um foco de peste, lá estava Roque ajudando e curando os doentes, até que ele próprio foi contagiado pela doença. Para não contagiar alguém, isolou-se na floresta próxima daquela cidade, onde, diz a lenda, teria morrido de fome se um cão sem dono não lhe trouxesse diariamente um pão e se da terra não tivesse nascido uma fonte de água com a qual matava a sede. Miraculosamente curado, regressou a Montpellier, mas logo foi preso e levado diante do governador, que alguns biógrafos afirmam seria um seu tio materno, que declarou não o conhecer. Roque foi considerado um espião e passou alguns anos numa prisão até morrer, abandonado e esquecido por todos, só sendo reconhecido depois de morto, pela cruz que tinha marcada no peito.
CARACTERISTICAS DOS FILHOS DE OBALUAYÊ
São pessoas que ocultam sua individualidade sob uma máscara de austeridade.
Têm muita dificuldade em se relacionar, pois são muito fechados e de pouca conversa, a solidão é muito peculiar a essas pessoas.Apresentam pouco brilho em seu rosto e um semblante sério, com raros momentos de descontração. Parece que eles carregam, sobre os ombros, todo o sofrimento do mundo. Adoram fazer caridade e aliviar o sofrimento das pessoas. Mas não se sentem satisfeitos quando a vida corre normalmente, precisam mostrar seu sofrimento, exagerando, muitas vezes, nesse tipo de comportamento.
Geralmente apaixonam-se por pessoas totalmente diferentes de si próprias, isto é, por figuras extrovertidas e sensuais. Os filhos de Obaluayê são irônicos, secos e diretos. Não são pessoas de levar desaforos para casa e nem de falar pelas costas. Odeiam fofocas e vulgaridades do gênero. São pessoas firmes e decididas, que lutam para conseguir seus objetivos.
Os filhos de Obaluayê têm muita afinidade com profissões ligadas à área médica e geralmente, não sentem medo da morte, pois, no fundo de seu ser, compreendem que ela é apenas uma renovação.
sábado, 14 de junho de 2008
PARA VOCÊ!!!
Se eu fosse um anjo,
seria teu anjo protetor,
livrando-te que qualquer dor,
protegendo-te e te fazendo feliz...
Sendo um anjo teu apenas,
para livrar-te de todas as penas...
Mas não é permitido a um anjo
amar a uma única pessoa,
o amor de um anjo não deve ser exclusivo...
Assim, que anjo poderei ser?
Como poderei te proteger?
Como poderei te amar?
Queria realmente ser teu anjo,
ter bondade e sabedoria no olhar,
saber sorrir, saber confortar,
saber entender-te,
saber ensinar-te.
Queria realmente ser teu anjo...
Sorrir ao ver tuas vitórias...
Contigo chorar em tuas derrotas...
Beijar-te a face nos momentos de dor,
e também nos momentos de amor...
Ajudar-te a aplacar a raiva de algum inimigo,
e a curtir a felicidade com algum amigo.
Queria realmente ser teu anjo,
e poder quebrar todas as regras celestiais,
podendo amar-te de verdade,
e assim sentir a felicidade
de ser teu amor único e exclusivo,
e não te ver chorar pelos demais..
Queria somente ser teu anjo...
Aquele que te ama... Nada mais...
Marcial Salaverry
quarta-feira, 11 de junho de 2008
ORAÇÃO --> OGUM - SÃO JORGE
Chagas abertas, Sagrado Coração todo amor e bondade, o sangue do meu Senhor Jesus Cristo, no corpo meu se derrame hoje e sempre.Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal.Armas de fogo o meu corpo não o alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem.Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder de sua Santa e Divina Graça, a Virgem Maria de Nazaré, me cubra com o seu Sagrado e divino manto, me protegendo em todas minhas dores e aflições, e Deus com a sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor, contra as maldades de perseguições dos meus inimigos, e o glorioso São Jorge, em nome de Deus, em nome de Maria de Nazaré, e em nome da falange do Divino Espírito Santo, me estenda o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, do poder dos meus inimigos carnais e espirituais e de todas suas más influências, e que debaixo das patas de seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverem a ter um olhar sequer que me possa prejudicar.Assim seja com o poder de Deus e de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo. Amém.Salve nosso pai OGUM.
GIRA DE BOIADEIROS!!!
MUITO OBRIGADO PELO CARINHO DE VOCÊS NA GIRA ANTERIOR, OBRIGADO POR TEREM FICADO ATÉ O FINAL DA GIRA PARA CANTAR OS PARABÉNS PARA O O CHEFE ESPIRITUAL DA CASA SR. PAULO SABINO!
NOSSA PRÓXIMA GIRA SERÁ DE BOIADEIRO, CONTAMOS COM A PRESENÇA DE VOCÊS!!
No decorrer da gira de Caboclo, o chefe do terreiro diz: - "Getuá Boiadeiro!".
O Ogam prepara a mão e a solta no couro do atabaque e canta:Me Chamam BoiadeiroBoiadeiro eu não sou nãoEu sou laçador de gadoBoiadeiro é meu patrão Getuê, getuáCorda de laçar meu boiGetuê, getuáCorda de meu boi laçar
Alguns Caboclos, também chefes de terreiro, continuam em Terra para ajudar no desenvolvimento dos médiuns e a gira de Boiadeiro começa dentro da gira de Caboclos.
Os Boiadeiros vêm dentro da corrente de Oxosse, dos Caboclos. Eles são entidades que representam a natureza desbravadora, romântica, simples e persistente do homem do sertão, "o caboclo sertanejo". São os Vaqueiros, Boiadeiros, Laçadores, Peões, Tocadores de Viola. O mestiço Brasileiro, filho de branco com índio, índio com negro e assim vai.
Sofreram preconceitos, como os "sem raça", sem definição de sua origem. Ganhando a terra do sertão com seu trabalho e luta, mas respeitando a natureza e aprendendo, um pouco com o índio: suas ervas, plantas e curas; e um pouco do negro: seus Orixás, mirongas e feitiços; e um pouco do branco: sua religião (posteriormente misturada com a do índio e a do negro, sincretismo) e sua língua, entre outras coisas.
Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé.
O Terreiro os Boiadeiros vêm "descendo em seus aparelhos" como estivessem laçando seu gado, dançando, bradando, enfim, criando seu ambiente de trabalho e vibração.
Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência.
Em grande parte, o trabalho dos Boiadeiros ''e no descarrego e no preparo dos médiuns. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo a portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, como os Exus.
Dá mesma maneira que os Pretos-Velhos representam a humildade, os Boiadeiros representam a liberdade e a determinação que existe no homem do campo e a sua necessidade de conviver com a natureza e os animais, sempre de maneira simples, mas com uma força e fé muito grande.
Os Boiadeiros em seus trabalhos bebem vinho ou marafó (aguardente) e fumam cigarro, cigarro de palha e charutos.
Etiene Sales – 1998.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
CARIDADE É....
Caridade é, sobretudo, amizade.
Para o faminto é o prato de sopa.
Para o triste é a palavra consoladora.
Para o mal é a paciência com que nos compete auxiliá-lo.
Para o desesperado é o auxílio do coração.
Para o ignorante é o ensino desprentecioso.
Para o ingrato é o esquecimento da ingratidão.
Para o enfermo é a visita pessoal.
Para o estudante é o concurso no aprendizado.
Para a criança é a proteção construtiva.
Para o velho é o braço irmão.
Para o inimigo é o perdão.
Para o amigo é o estímulo.
Para o transviado é o entendimento.
Para o orgulhoso é a humildade.
Para o colérico é a calma.
Para o preguiçoso é o trabalho.
Para o impulsivo é a serenidade.
Para o leviano é a tolerância.
Para o deserdado da Terra é a expressão de carinho.
Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente.
É o sol de mil faces, brilhando para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, porque, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.
Informamos..
Pessoal, hoje não haverá gira, por conta do feriado!!
Peço desculpas por não estar atualizando, pois estava sem computador!!
Mas agora, toda semana terá algo para vocês aqui!
Agradeço desde já!!
Gabi
domingo, 4 de maio de 2008
VAMOS REFLETIR...
Quando alguém está irritado.
AGRADECEMOS
PARA QUEM NÃO PODE COMPARECER, NOSSOS ATENDIMENTOS SÃO TODAS AS SEXTAS A PARTIR DAS 19:30 hrs.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
EXÚ E POMBAGIRA
Temos que começar a mudar nossos conceitos de Exú e Pomba Gira. Vamos a partir de agora ver o Exú e a Pomba Gira como aquela polícia que guarda e toma conta das ruas obedecendo sempre uma hierarquia de comando, que é o Exú chefe do Terreiro, e acima dele os guias chefes da Casa. Podemos também ver os Exús como aqueles lixeiros alegres que passam pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”. Vêm com brincadeiras e algazarras, mas fazem um trabalho enorme em benefício da sociedade, que diga-se de passagem é muito pouco reconhecido. E as Pomba-giras seriam as “margaridas” mulheres que trabalham também na limpeza de nossas ruas e nossa cidade, exercendo a sua profissão com presteza e determinação. Assim como devemos ter um conceito mais respeitoso do Exú, devemos também dedicar mais respeito aos trabalhos das Pombas Giras, deixando de encará-las como mulheres vulgares e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos... Isto é uma coisa absurda e vulgar... O trabalho da Pomba Gira é sério. É também um trabalho de descarrego, de limpeza, de união entre as pessoas. De abertura dos caminhos da vida, seja do ponto de vista material, mental ou espiritual.
O que é esse lixo?
*Nossos pensamentos negativos.
*Nossa sociedade desigual, perversa e preconceituosa.
*Nossas ações.
*Nossas emoções negativa se sobrepondo a nossa capacidade de amar.
Por isso devemos respeitar ao máximo o trabalho dos Exús, levando-os a sério e não os desrespeitando e nem os menosprezando.
Sabendo que a religião de Umbanda, segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é “A manifestação do espírito para a prática da caridade”, qual a principal função desempenhada pelos Exús nos nossos Templos, Terreiros, Casas ou Centros?
Na Umbanda o Exú é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e de seus médiuns. Todas as religiões tem entidades que cumprem esse papel. Um bom exemplo disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo Franco mostram a existência desses espíritos trabalhando também no Plano Astral *.
A reunião de Exú ou Gira de Exu tem como finalidade descarregar os médiuns e os consulentes. Unindo suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar mais facilmente com almas que ainda não encontraram um caminho. Estas almas vivem entre os encarnados, prejudicando-os, obsidiando-os e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia. Nosso equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, para que tenhamos bons pensamentos e sentirmos verdadeiro amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e, quem sabe, até as persuadir a mudarem de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em muito, na sua recuperação. Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda pois os Exús da Tronqueira ficam encarregados de fazerem uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já estarem prontas para o socorro **, ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. Este trabalho de separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seus pensamentos e se livrando da negatividade e do medo. Os Exús são almas que riem, fazem troça, mas não brincam em serviço. Por este motivo, gostaríamos que os médiuns tivessem por eles o maior respeito e consideração, pois são eles são os nossos guardiões e da Gira, reponsabilizando-se pela limpeza dos fluidos ou energias mais pesadas. Cada pessoa que entra em uma casa de Umbanda traz consigo seu saco de lixo cheio (são seus pensamentos, suas raivas, suas desilusões...) e são os Exús os trabalhadores encarregados de juntarem todos estes sacos para descarregar, dando a cada um de nós a oportunidade de diminuirmos o nosso lixo e facilitando nossas próximas limpezas. Cada vitória nossa é para estas Almas trabalhadoras um passo no caminho do desenvolvimento.
A saudação aos Exus: A saudação ao Exú é LARÓYÈ = salve, que também quer dizer salve compadre, boa noite “moça”. Exú é MOJUBÁ - Moju (Viver a noite) Bá (armar emboscadas) ou seja “armar emboscadas vivendo a noite”. Mas na Umbanda o trabalho dos Exús é o de guardião. Assim ao cumprimenta-lo estamos dizendo: Salve aquele que vive à noite e que arma emboscadas. Assim estamos reconhecendo seu poder e ao mesmo tempo estamos pedindo “Àquele que vive a noite, que nos livre das emboscadas”.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
PRÓXIMA GIRA 18/04

Na Umbanda IBEJI é conhecido como Orixá-criança, duas divindades gêmeas, sincretizadas aos Santos Católicos Cosme e Damião. Protetor das crianças e determinados para a regência da infância até a adolescência. Abençoam os partos, os lares, trazendo saúde e prosperidade. Estão relacionados a tudo que brota, que se inicia: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas. São associados ao principio da dualidade. Valorizam as brincadeiras, o sorriso, a alegria, a espontaneidade e a ingenuidade; enfim, tudo que se possa associar ao comportamento típico-infantil.
Sabe-se na Umbanda das grande importância de IBEJI e seus rituais: são sempre cultuados para trazerem harmonia, alegria e união.
A IBEJI não se engana nunca, sob pena de quem o fizer, perder o gosto pela vida não vendo nenhuma motivação para a alegria e o prazer. Ao lidarmos com IBEJI não devemos esquecer que estamos em contato com uma energia infantil, a qual não devemos nada prometer se não pudermos cumprir. IBEJI ajuda sempre aos que lhes são simpáticos a troco de nada, no entanto, se prometermos teremos que cumprir.
terça-feira, 8 de abril de 2008
BAIANOS - NOSSA PRÓXIMA GIRA
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Festa de Ogum !
Ogum é o Senhor da guerra, indomável e imbatível defensor da lei e da ordem, defende os fracos e os que estão em demanda.
Foi Ogum quem ensinou aos homenso trabalho com ferro e aço. Seus instrumentos, além da espada são: alavanca, machado, pá, enxada, faca, etc. Com os quais ajudou os homens a dominar à natureza e a transformaá-la.
No sincretismo Ogum é associado a São Jorge, 23 de Abril.
Como está sempre ligado ao poder e a força, este Orixá não gosta de Ter suas ordens desobedecidas. Quando não é atendido fica irado e perde a razão e castiga àqueles que o desobedeceram, arrependendo-se depois.
A cor de Ogum é o vermelho ou azul escuro. Sua bebida é a cerveja branca, seu dia da semana é a terça-feira.
Este Orixá foi casado com Iansã, a Orixá dos ventos, que fugiu com Xangô. Também foi casado com Oxum, a Orixá da água doce, que abandonou Ogum para se casar com Oxossi, o Orixá das matas.
Ogum também é considerado o Senhor dos caminhos. Ele protege as pessoas em locais perigosos, dominando a rua com o auxílio de Exu, seu irmão e rei das encruzilhadas e dos cemitérios.