quarta-feira, 6 de agosto de 2008

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HOMENAGEM À OBALUAYÊ E IEMANJÁ DIA 16/08

NO DIA 16 DE AGOSTO FAREMOS UMA PEQUENA HOMENAGEM A DOIS ORIXÁS:

OBALUAYÊ --> ORIXÁ CONHECIDO COMO O ORIXÁ DA CURA

IEMANJÁ -->> CONHECIDA COMO O ORIXÁ PROTETOR, MATERNAL , A RAINHA DAS ÁGUAS, A PROTETORA DOS PESCADORES.....

IEMANJÁ





Senhora das Ondas - Rainha do Mar
Iemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja, ou Yemoja é um Orixá Africano, cujo nome deriva da expressão iorubá Yèyé omo ejá (Mãe cujos filhos são peixes).
Mãe Iemanjá, A majestade dos mares, Senhora da calunga grande (mar) também conhecida como Senhora da Coroa Estrelada ou Janaina (do tupi-africano) é a deusa do mar e protetora das mães e das esposas, representando a mãe que protege os filhos a qualquer custo, a mãe de vários filhos, ou vários peixes. Adora cuidar de crianças e animais domésticos. À ela também pertence a fecundidade e a proteção aos pescadores e jangadeiros
A regência de Iemanjá em nossas vidas se manifesta naquela necessidade que temos de saber se aqueles que amamos estão bem, é a dor pela preocupação, é o amor ao próximo, principalmente em se tratando de um filho, filha, pai, mãe, outro parente ou amigo muito querido. É a preocupação e o desejo de ver aquele que amamos a salvo, sem problemas, é a manutenção da harmonia do lar.
Iemanjá é o orixá rege nossos lares, nossas casas. É ela que dá o sentido da família às pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. Ela é a geradora do sentimento de amor ao seu ente querido, que vai dar sentido e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos tornando-os coesos. Rege as uniões, os aniversários, as festas de casamento, todas as comemorações familiares. É o sentido da união por laços consangüíneos ou não.
Num Terreiro, Iemanjá atua dando sentido ao grupo, à comunidade ali reunida e transformando essa convivência num ato familiar; criando raízes e dependência; proporcionando sentimento de irmão para irmão em pessoas que há bem pouco tempo não se conheciam; proporcionando também o sentimento de pai para filho ou de mãe para filho e vice-versa, nos casos de relacionamento dos Babalorixás (Pais no Santo) ou Ialorixás (Mães no Santo) com os Filhos no Santo, portanto assim como Oxalá é o Pai da Umbanda e Princípio Gerador Masculino, Iemanjá é a Grande Mãe da Umbanda onde ao juntar-se com Oxalá complementam-se com seu Princípio Gerador Feminino.
No Brasil, Yemanjá é um orixá dos mais populares e reverenciados do Candomblé, Batuque, Xambá, Xangô do Nordeste, Omoloko, Umbanda e mesmo por fiéis de outras religiões. Representa a mãe que protege os filhos a qualquer custo, a mãe de vários filhos, ou vários peixes, que adora cuidar de crianças. Na Um­banda, ela também recebe o título de Senhora da Coroa Estrelada. A tradicional Festa de Iemanjá no município de Salvador, capital da Bahia, tem lugar na praia do Rio Vermelho todo dia 2 de fevereiro. Nesta data, todos os anos, milhares de baia­nos e turistas lotam as praias do Rio Vermelho para reverenciar Iemanjá.A tradição começou em 1923, com um grupo de 25 pescadores, que ofereceram presentes, para agradar a Mãe D’Água, pois os peixes estavam escassos. Desde então, adeptos do candomblé, turistas e devotos formam filas imensas para colocar oferendas e pedidos nos balaios, que ficam na Casa do Peso. No fim da tarde, um cor­­tejo com 300 embarcações leva pa­ra alto-mar os balaios, carregados de presentes, pentes, espelhos, sabonetes, perfumes, flores e até jóias. Tudo o que possa interessar a uma mulher vaidosa. Dizem os pescadores que, se os balaios não afundarem, é sinal de que Iemanjá não aceitou.
Yemanjá no Rio Vermelho No dia 8 de dezembro, outra festa é realizada à beira mar baiana, a Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Esse dia, é dedicado à padroeira da Bahia, Nossa Senhora da Conceição da Praia, sendo feriado municipal em Salvador. A festa católica acontece na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Cidade Baixa, enquanto os terreiros de Candomblé e Umbanda fazem divisões cercadas com cordas, fitas e flores nas praias, delimitando espaço para as casas de santo que realizarão seus trabalhos na areia.
No litoral PaulistaNa baixada paulista o costume de reverenciar a Senhora dos Mares, é realizado por comitivas que se reúnem no litoral a fim de homenagear e restaurar as forças espirituais, consistindo numa tradição de mais de meio século. No início a Praia das Vacas se iluminava nas noites de 08 de Dezembro, sincretizando-se sem uma razão aparente com a Nossa Senhora da Conceição dos católicos. Aos poucos esta homenagem foi sendo absorvida e controlada por Federações, que viam nesta época uma forma de reunir os vários Sacerdotes associados.Outra data de comemoração em honra a Yemanjá, ocorre no último dia do ano, em várias praias do litoral brasileiro. Antes e após a passagem do ano, existe a queima de fogos. YE­MAN­JÁ É GERADORA, É VIDA, pois é ela que nos traz oportunidades de crescimento em todos os sentidos da Vida. Os devotos fazem oferendas à Rainha do Mar, um dos títulos pelos quais Iemanjá é saudada.
Praia Grande e sua história com YemanjáNos primeiros meses de 1952, um moço idealizou construir uma cidade. Indiferente às críticas, um grande realizador, Roberto Andraus, metia-se na empreitada de construir uma cidade. Assim surgiu Cidade Ocian, hoje importante bairro de Praia Grande. Em 27 de maio de 1957, a Cidade Ocian completou seu primeiro aniversário. Os festejos para comemoração desse primeiro aniversário contaram com a presença do padre Teófilo Faille, vigário da Matriz de São Vicente, que oficiou missa em ação de graças na Capela de Nossa Senhora das Graças, inaugurada nesse mesmo dia.A Festa de Yemanjá em Praia Grande nasceu em 1969. No ano de 1973 a festa foi instituída em lei municipal e Praia Grande recebeu a estátua que atualmente encontra-se no calçadão da orla. Em 1976, Demetrius Domin­gues, sacerdote umbandista, foi responsável direto pela colocação e fabricação da Estátua de Yemanjá. A tradição de visitas e oferendas à Rainha dos Mares começou com Demetrius fazendo a vigília que consistia em cultos e ofe­rendas dos templos filiados à sua federação e de outras federações e templos filiados ao Superior Órgão de Um­banda do Estado de São Paulo. Nos anos 80/90 na comunidade umbandista a festa passou a ter uma importância vital no mês de dezembro, alavancando o Turismo. A cada ano era maior a freqüência até reunir mais de um milhão e meio de participantes em um final de semana nos 28 quilômetros de areia do Boqueirão até Mongaguá.No Boqueirão, Pai Jaú fazia a sua Procissão e o Decano Ronaldo Linares impressionava a todos com seu Congá ao Vivo, queima de fogos e a mídia da­va um destaque especial a esta, que sem dúvida nenhuma passou a ser a maior reunião de religiosos da Umbanda de todo Brasil.Em 1986, Mestre Xaman, publi­ca­va o Projeto Cidade de Yemanjá, que mais tarde, também se tornaria realidade. Com a participação de mais de 40 federações que tinham sob sua responsabilidade um espaço demarcado na praia de acordo com os seus tem­­plos filiados, foram escalados fiscais para que as normas fossem mantidas. O uso de bebidas e sacrifícios foram proi­bi­dos. Taxas passaram a ser cobradas com relação ao uso do solo e da en­trada de ônibus. Tais medidas pos­si­­bilitaram melho­rias como iluminação, banheiros, quiosques e uma infra-es­tru­tura condizente com os festejos.
Nova Imagem, Após nove meses fechada para re­­vi­ta­lização, a área junto à imagem de Yemanjá, na Praia Mirim, foi reaberta ao público no último dia 15 de Setembro.Segundo uma das lendas africanas, Yemanjá é mãe de 16 Orixás, motivo pelo qual foi plantado a mesma quantidade de coqueiros servindo de parâ­metro para o monumento à Rainha dos Mares. Eles formam uma corrente espiritual e ritualística e serão consagrados um para cada Orixá, no seu mês de festejo, por Sacerdotes da Um­ban­da e do Candomblé, os quais serão responsáveis pela conservação de cada árvore.
MONGAGUÁ E SUA HISTÓRIA COM YEMANJÁ No século XVI, os primeiros habitantes de Mongaguá foram os índios Tupi-Guarani que habitavam em suas tendas às margens dos rios Mongaguá e Iguapeú, onde a pescaria era farta. O nome de Mongaguá foi dados pelos índios, que quer dizer: “Água Pegajosa”. Mongaguá teve outros nomes co­mo: “Terra dos Santos dos Milagres” e “Terra dos Padres”.Mongaguá possui vários pontos tu­rís­ticos interessantes, entre eles es­tão: uma das maiores plataformas de pes­ca marítima do mundo, que adentra 400 metros ao mar, formando um “T”; a arquibancada do pescador amador no Rio Mongaguá, uma área de lazer com cachoeiras; o Poço das Antas; entre outros. Existem duas aldeias indígenas em Mongaguá: Itaóca e Aguapéu, localizadas em reserva ambiental da Mata Atlântica.A comunidade indígena de Agua­péu concebeu o projeto “Jaguatareí Nhemboé - Caminhando e Aprendendo”, que tem como meta o reconhecimento e a valorização da identidade Guarani e do meio ambiental ao modo de ser e de viver desse povo indígena - o bioma Mata Atlântica.Há 17 anos, a festividade de Iemanjá foi levada para Mongaguá pela Federação Umbandista do grande ABC. Hoje a Federação Umbandista do Grande ABC e a Federação de Um­ban­da e Candomblé de Mongaguá são as entidades que organizam as festividades.Nesse último ano, a cidade ganhou da Federação Umbandista do Grande Abc um belíssimo monumento “A Senhora das Ondas, Rainha do Mar” com 10 metros de altura, que está situado no bairro de Agenor de Campos, bem em frente da Plataforma de Pesca. A escultura, preparada no Santuário Nacional de Umbanda, no município de Santo André (o mais importante pólo de turismo religioso umbandista do Brasil), está próximo à Plataforma de Pesca Marítima, em Agenor de Campos. Ao contrário da escultura existente em Praia Grande, cuja face está vol­­tada para o mar, a de Mongaguá ficará com a face voltada para a praia para que, ao contemplar a imagem, as pessoas vejam o mar e o firmamento ao fundo, e não os imóveis, como acontece em Praia Grande.
AS CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE IEMANJÁ
Pelo fato de Iemanjá ser a Criação, sua filha normalmente tem um tipo muito maternal. Aquela que transmite a todos a bondade, confiança, grande conselheira. É mãe. Sempre tem os braços abertos para acolher junto de si todos aqueles que a procuram. A porta de sua casa sempre está aberta para todos, e gosta de tutelar pessoas. A força e a determinação fazem parte de suas características básicas, assim como o sentido de amizade, sempre cercada de algum formalismo. Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas ambiciosas nem obcecadas pela própria carreira, detendo-se mais no dia a dia, sem grandes planos para atividades a longo prazo. Pela importância que dá a retidão e à hierarquia, Iemanjá não tolera mentira e traição. Assim sendo, seus filhos demoram a confiar em alguém, e quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro círculo de amigos, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas. Não esquecem uma ofensa ou traição, sendo raramente esta mágoa esquecida. Um filho de Iemanjá pode tornar-se rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais. São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam por isso casar-se cedo.
SAUDAÇÃO: Odô-fe-iaba! Odô-fe-iaba! Odô-fe-iaba!
SINCRETISMO: Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora dos Navegantes
DATAS COMEMORATIVAS: 15 de agosto, 2 de fevereiro ou 8 de dezembro dependendo do Estado
SÍMBOLOS: Lua minguante, ondas, peixes.
PONTOS DA NATUREZA: Mar.
MINERAL: Prata e platina.
ERVAS PARA BANHO E DEFUMAÇÃO: Jasmim, Araticum-da-praia, Folha-da-costa, Graviola, Capeba, Mãe-boa, Musgo marinho encontrado nas pedras marinhas, Alcaparra, Colônia, Pata de Vaca, Embaúba, Abebê, Jarrinha, Golfo, Rama de Leite, Rosa branca, Malva branca, Flor de laranjeira entre outras.
PLANETA: Lua
COR DA GUIA: Contas brancas cristalinas ou azul claras.
BEBIDAS: Água de coco, mel, água salgada ou potável, champanha clara e suco de suas próprias ervas e frutos.
ESSÊNCIAS: Jasmim, Rosa Branca, Orquídea, Crisântemo.
PEDRAS: Pérola, Água Marinha, Lápis-Lazúli, Calcedônia, Turquesa
FLORES: Rosas e palmas brancas, angélicas, orquídeas, crisântemos brancos.
COMIDAS: Canjica branca, peixe, arroz-doce com mel, acaçá, pudim, manjar com calda de ameixa ou de pêssego.
FRUTOS: Mamão, graviola, uvas brancas, melancia, melão.

http://www.umbandacarismatica.org.br/paginas/iemanja.html

OBALUAYÊ - OMULÚ - XAPANÃ




Obaluayê - Orixá da Cura, da Sabedoria, da Transmutação e da Evolução
Sincretismo: São Lázaro, São Brás e São Roque.
Seus dias de homenagem são: 03 de Fevereiro, 16 de Agosto e 17 de Dezembro.
Saudação: “Atotô Ajuberú” quer dizer: Silêncio, escutai, hora da devoção.
Cor: preto e branco para Obaluayê; preto, vermelho e branco para Omulu; preto e vermelho para Xapanã.
Seus Símbolos e Instrumentos: Leguidibá, Xaxará e Brajá de búzios. Xaxará (Sàsàrà), espécie de cetro de mão, feito de nervuras da palha do dendezeiro, enfeitado com búzios e contas, em que ele capta das casas e das pessoas as energias negativas, bem como “varre” as doenças, impurezas e males sobrenaturais. Esta representação nos mostra sua ligação com a terra, o tronco e o ramo das árvores, transporta assim o Asé (axé) preto, vermelho e branco. Está relacionado com o axé preto (terra), contido no segredo do “ventre fecundado” e com os espíritos contidos na terra.
Elementos: Terra e água.
Pontos de Força: cemitério “calunga pequena”, mar “calunga grande” e caverna.
Em suas oferendas: pipoca feita na areia com fatias de coco regada com mel, água mineral ou vinho tinto, flores e vela brancas.
Flores: Cravos e crisântemos brancos ou lilás.
Algumas ervas: Folha de Omulu (canela de cachorro), pariparoba, mamona, cambará, etc.
Banhos: com sabão da costa e ervas como colônia, saião e manjericão.
Suas contas: para Obaluayê: o preto e branco; Omolu: o vermelho, preto e branco; para Xapanã, o preto e vermelho. Faz muito uso dos cauris (búzios) em seu brajá (colar de búzios) e nos paramentos.
Obaluayê: Obá - ilu; aiye; Rei, dono, senhor; da vida; na terra “Rei dono da Terra”;
Omolu: Omo-ilu; Rei, dono, senhor; da vida “Filho do Senhor”.

Quando se fala em Orixá Oba­luayê e Omulu, algumas dúvidas surgem, e uma delas é: Obaluayê e Omulu são os mesmos Orixás? A explicação é simples: quando os negros vieram da África para o Brasil, como escravos, trouxeram centenas de Orixás (dizem que o número era em torno de 300 a 400), com esse grande número de Divindades percebe-se que alguns atuam no mesmo elemento e com a mesma qualidade, portanto começaram a ser cultuados unidos como se fosse um só, como exemplo encontramos Oxalá e Oba­talá, Oxossi e Ossain, e muitos outros, fato que também aconteceu com Oba­luayê e Omulu. Portanto, encontramos alguns Terreiros onde esses dois orixás são cultuados como sendo o mesmo, mas em outros, são cultuados como sendo Orixás diferentes.
Este Orixá tem muita força e se desdobra em duas vibrações o Obaluayê (velho), chamado de Omulu que representa o sábio, o feiticeiro, guardião, no qual seu elemento é a Terra seca e seu habitat é tudo que está abaixo da terra do cemitério e o Obaluayê (novo) que representa o guerreiro, o caçador, o lutador, cujo seu elemento é a Terra úmida e sua vibração está em tudo que está acima da terra do cemitério. Apesar de falarmos em cemitério isso não quer dizer que esse Orixá seja a morte, Ele “simplesmente” é o Orixá da terra, onde também é chamado de “Rei da Terra”. A Terra é elemento vital para a vida humana de onde se tira a subsistência, é através dela também que se transforma tudo de ruim em elemento fértil, portanto a qualidade TRANSMUTA­DO­RA e a essência EVOLUCIO­NISTA pertencem aos atributos de Obaluayê, além de ser o Orixá da cura, onde a ele é creditado o nome de “Médico dos Pobres”.
Obaluayê é o Orixá que atua na Evolução e seu campo preferencial é aquele que sinaliza as passagens de um nível vibratório ou estágio da evolução para outro. É a Ele que clamamos quando nos sentimos estagnados ou em sofrimento (na dor física, mental, emocional ou espiritual). É a Ele que pedimos ajuda para evoluirmos em espírito ou para sairmos de um nível de entendimento para a sabedoria espiritual.
Muitos associam o divino Obaluayê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo! Mas Obaluayê é muito mais do que já o descreveram. Ele é o “Senhor das Passagens” de um plano para outro, de uma dimensão para outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa. Portanto, Obaluayê (Omulu) não é o Orixá da doença e nem é a peste, pois é Ele quem nos cura dos males, é Ele que nos ajuda na Evolução, na Transformação e nas Passagens, sendo assim, devemos respeitá-lo, amá-lo e venerá-lo como realmente deve ser.

SINCRETISMO: São Lázaro
Comemorado no dia 17 de dezembro
A história de São Lázaro na Igreja Católica aparece contada no Evangelho de São Lucas. Segundo a parábola, Lázaro é um pobre, cheio de feridas e caído à porta de um rico. Por causa da pobreza ele vive na solidão e no abandono. A pobreza e a doença obrigam-no a mendigar na porta do homem rico.
Só que o portão e o coração deste estão fechados. Na história, o rico organiza banquetes suntuosos todos os dias. Era insensível ao sofrimento de Lázaro. Não percebia no faminto e no mendigo a presença e a imagem de Deus. Tiveram vidas diferentes e mundos distantes, até que veio a morte e os igualou. A parábola conta que após a morte, as posições se inverteram e Lázaro entrou no “reino dos Céus”.
Durante a vida de mendicância de São Lázaro, os únicos que lhe fazem companhia são os cachorros. Por este motivo, a imagem do santo tem os cachorros aos seus pés.
Em alguns locais do país, há a tradição de oferecer comida aos cachorros em homenagem a São Lázaro. É promessa que se cumpre, rigorosamente, quando o santo atende às súplicas.
São Lázaro é o padroeiro principal da igreja do mesmo nome, mas, há muitos anos, os devotos escolheram como segundo padroeiro São Roque, o missionário dos excluídos e doentes. Por isso, em 1993, foi colocada, no altar lateral, uma bonita imagem de madeira simbolizando o santo.

SINCRETISMO: São Roque
Comemorado no dia 16 de agosto

Protetor contra a peste e padroeiro dos inválidos e cirurgiões. É também considerado por algumas comunidades católicas como protetor do gado contra doenças contagiosas.
Diz a lenda que Roque teria nascido com um sinal em forma de cruz averme­lhada na pele do peito, o que o predestinaria à santidade. Parte em peregrinação à Ro­ma. No decorrer da viagem, ao chegar à cidade de Acquapendente, encontrou-a assediada pela peste. De imediato ofereceu-se como voluntário na assistência aos doentes, operando as primeiras curas milagrosas, usando apenas um escalpelo e o sinal da cruz. Onde surgia um foco de peste, lá estava Roque ajudando e curando os doentes, até que ele próprio foi contagiado pela doença. Para não contagiar alguém, isolou-se na floresta próxima daquela cidade, onde, diz a lenda, teria morrido de fome se um cão sem dono não lhe trouxesse diariamente um pão e se da terra não tivesse nascido uma fonte de água com a qual matava a sede. Miraculo­samente curado, regressou a Montpellier, mas logo foi preso e levado diante do governador, que alguns biógrafos afirmam seria um seu tio materno, que declarou não o conhecer. Roque foi considerado um espião e passou alguns anos numa prisão até morrer, abandonado e esquecido por todos, só sendo reconhecido depois de morto, pela cruz que tinha marcada no peito.

CARACTERISTICAS DOS FILHOS DE OBALUAYÊ

São pessoas que ocultam sua individualidade sob uma máscara de austeridade.
Têm muita dificuldade em se relacionar, pois são muito fechados e de pouca conversa, a solidão é muito peculiar a essas pessoas.Apresentam pouco brilho em seu rosto e um semblante sério, com raros momentos de descontração. Parece que eles carregam, sobre os ombros, todo o sofrimento do mundo. Adoram fazer caridade e aliviar o sofrimento das pessoas. Mas não se sentem satisfeitos quando a vida corre normalmente, precisam mostrar seu sofrimento, exagerando, muitas vezes, nesse tipo de comportamento.
Geralmente apaixonam-se por pessoas totalmente diferentes de si próprias, isto é, por figuras extrovertidas e sensuais. Os filhos de Obaluayê são irônicos, secos e diretos. Não são pessoas de levar desaforos para casa e nem de falar pelas costas. Odeiam fofocas e vulgaridades do gênero. São pessoas firmes e decididas, que lutam para conseguir seus objetivos.
Os filhos de Obaluayê têm muita afinidade com profissões ligadas à área médica e geralmente, não sentem medo da morte, pois, no fundo de seu ser, compreendem que ela é apenas uma renovação.



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